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Saúde e Bem Estar

Dia Internacional da Mulher: uma luta pela equidade

Publicado em 08/03/23

Oficializado pela ONU em 1977, o dia 8 de março é fixado como Dia Internacional da Mulher, uma data que simboliza os desafios na busca dos direitos femininos e na luta pela igualdade de gênero.

Embora existam várias versões sobre a origem dessa data, todas elas têm raízes políticas, sociais e históricas muito profundas. No início do século XX, operárias norte-americanas começaram a organizar protestos por melhores condições de trabalho nas fábricas, pois a situação, que já era suficientemente desfavorável para os homens, se mostrava ainda pior para as mulheres. As cargas horárias chegavam a ser de até 16 horas por dia e, em algumas indústrias, o salário das mulheres equivalia a apenas ⅓ do salário dos homens que exerciam a mesma função. 

Por volta de 1908, as greves e manifestações do movimento operário levaram aproximadamente 15 mil mulheres a marcharem pelas ruas de Nova York, sendo um pontapé inicial que inspirou outras manifestações ao redor do mundo.

No Brasil, o primeiro partido político feminino foi criado no Rio de Janeiro, em dezembro de 1910, pela sufragista  Leolinda de Figueiredo Daltro. Já na Rússia, em meio à revolta de 1917, as mulheres foram às ruas exigindo “pão e paz”, somando suas vozes contra o então czar do país, que posteriormente foi forçado a abdicar do cargo, enquanto o governo provisório da época concedeu às mulheres o direito ao voto. A greve das russas começou no dia 23 de fevereiro, no calendário juliano que o país usava na época – dia que corresponde a 8 de março no calendário utilizado atualmente.

Desde então, a luta feminina conquistou o acesso à educação, o direito ao voto, independência para tomar decisões sem precisar da permissão do marido, acesso à herança familiar, ao pedido de divórcio e muitas outras coisas que eram direitos básicos para os homens. Quando o foco é a economia, atualmente as mulheres representam cerca de 40% da força de trabalho formal, e grande parte delas é chefe de família, principalmente no Brasil, onde, segundo o IBGE, 45% delas sustentam o próprio lar. 

Mas apesar dos avanços significativos, ainda há muitas questões a serem resolvidas, como a equiparação salarial, a sobrecarga em relação à maternidade e ao trabalho doméstico, e principalmente o combate à violência, ao assédio e ao feminicídio. É importante usarmos a data de hoje para conscientizar a todos sobre o que ainda é preciso conquistar e sobre as barreiras que ainda precisam ser ultrapassadas, para que assim as mulheres possam desenvolver todo o seu potencial e se sentirem verdadeiramente seguras e valorizadas.

Aproveitamos esse espaço para homenagear todas as mulheres que estão à frente da nossa gestão, nossas colaboradoras e nossas participantes. Vocês são sinônimo de determinação, força e coragem!

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