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Saúde e Bem Estar

Consciência Negra: uma causa além da cor da pele

Publicado em 23/11/22

O Dia da Consciência Negra é um movimento em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do movimento que lutou contra o racismo e a escravidão no nordeste no século XVII. Comemorada no dia 20 de novembro, a celebração relembra a importância de refletir sobre igualdade racial e reforçar o combate ao racismo, preconceito que se perpetua até os dias atuais.

Reconhecer e valorizar a luta de pessoas pretas e suas contribuições para a construção da nossa sociedade é o objetivo principal da Consciência Negra. Trata-se de uma causa além da pele, por buscar igualdade não só racial, mas também profissional, educacional e familiar.

A Consciência Negra nas escolas

Em 2003 entrou em vigor a lei nº 10.369/03, que tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira nas escolas públicas e privadas de todo o país. O objetivo é que as novas gerações no período letivo saibam a importância do respeito e igualdade social com o povo negro, além de estudarem sobre todas as suas contribuições ao longo dos anos.

A lei não visa apenas o ensino, mas também rever o projeto pedagógico, as formas de gestão, a formação de professores e a interação contínua entre os alunos. Além disso, há a grande importância de ensinar às crianças afro-brasileiras a amarem sua ancestralidade, suas referências e mostrar que elas podem e devem ter as mesmas oportunidades que qualquer  indivíduo.

3 livros sobre Consciência Negra para agregar conhecimento

  • Eu sei porque o pássaro canta na gaiola – Maya Angelou 

Nesse livro, vamos acompanhar a infância e juventude da autora, mostrando o seu despertar como mulher negra e a sua humanidade, além de abordar a segregação racial dos Estados Unidos no início do século XX.

  • Olhos D’água – Conceição Evaristo

No enredo repleto de contos e sem meias palavras, a autora escancara a pobreza e a violência urbana sofrida pela população afro-brasileira, deixando explícitas as diferenças sociais existentes no Brasil através de seus personagens: empregadas domésticas, garotas de programa, vendedores de bala, pessoas em situação de rua, entre outros. Um verdadeiro choque de realidade para quem deseja se aprofundar no tema.

  • Memórias da Plantação – Grada Kilomba 

Com episódios cotidianos de racismo, a autora traz pequenas histórias sobre exclusão às políticas do corpo e do cabelo, do tom de pele, insultos racistas e expondo o trauma dos que o sofrem. Uma reflexão inovadora para as práticas descoloniais da sociedade.

Que para você, o Dia da Consciência Negra seja uma causa além da pele e que a população afro-brasileira seja cada vez mais incluída e respeitada por sua importância e valor social!

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