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Finanças e previdência

Como a procrastinação tem afetado sua vida?

Publicado em 21/12/22

A procrastinação é o ato de protelar coisas que precisam ser feitas de imediato ou em um curto espaço de tempo. É o famoso “amanhã eu faço”, que varia desde coisas do cotidiano, como deixar uma louça para o dia seguinte ou começar uma dieta, até tarefas importantes, como adiar compromissos profissionais ou começar a poupar dinheiro para projetos futuros.

Diferentemente do que a maioria das pessoas pensa, procrastinar não é o mesmo que ser preguiçoso. Na verdade, o problema está associado ao nosso emocional e muitas vezes ocorre de forma inconsciente.

A seguir, vamos falar sobre os sintomas, tratamentos e quais são os diferentes tipos de procrastinadores. Confira!

Quais os principais sintomas da procrastinação?

No livro “Procrastinação”, da autora Lilian Soares, conhecemos diversos sintomas de procrastinadores comuns e crônicos. Para identificar o grau de procrastinação, cientistas costumam utilizar uma escala geral através de uma série de perguntas padronizadas que estão disponíveis no livro. Ainda assim, há sintomas gerais que costumam fazer parte da vida dos procrastinadores, como os exemplos abaixo:

  • Adiar tarefas importantes;
  • Ter a sensação de sobrecarga e atraso constante;
  • Sentir culpa após protelar algo importante;
  • Ser desorganizado;
  • Ter baixa autoestima.

Todos esses sintomas afetam diretamente a rotina dos procrastinadores e impede que eles realizem sonhos e projetos de vida. A aposentadoria, por exemplo, é um objetivo de longo prazo que necessita de dedicação e planejamento precoce, para usufruir da economia financeira no futuro.

Porém, para o procrastinador o longo prazo não existe. Ele vive apenas o momento e muitas vezes não acha necessário poupar dinheiro nem manter um controle de orçamento, já que os pensamentos imediatistas estão sempre presentes em sua rotina, tornando mais prazeroso gastar suas economias em itens supérfluos de utilidade momentânea.

Conheça os 5 tipos de procrastinadores:

  • Perfeccionista

São pessoas minuciosas que consomem muito tempo com detalhes desnecessários. Quando vão começar um curso, por exemplo, sentem a necessidade de comprar cadernos e canetas novas, mesmo não precisando. No final, existe a tendência de protelar o curso e acumula itens de papelaria que não serão utilizados.

  • Sonhador

Este é o tipo que planeja tudo o que vai fazer, inclui tarefas mirabolantes na rotina e quer realizar todas ao mesmo tempo, mas sempre acha difícil concluir o que foi proposto, por isso acaba desistindo.

  • Evitador

Este é o perfil de procrastinador com baixa autoestima. Eles acham que não são capazes de executar as tarefas, então nem chegam a começá-las. Acreditam não ter inteligência suficiente, se sentem inferiores e constantemente sofrem por achar que não são merecedores de alcançar seus objetivos de vida.

  • Atrasado

Parece redundante, já que todo procrastinador se atrasa, mas esse especificamente costuma adiar as tarefas até os 45 minutos do 2º tempo e usa a prorrogação para concluir o que precisa ser feito. O que o diferencia dos demais é que mesmo atrasado, ele começa e termina a tarefa. Entretanto, a chance de o trabalho não sair com a qualidade esperada é grande, então o procrastinador tende a se sentir culpado por não ter feito o trabalho com antecedência.

  • Narcisista

Este é o procrastinador que se acha “bom demais em tudo”, então deixa as tarefas para última hora por realmente acreditar que vai conseguir entregar tudo com excelência. No fim das contas ele não conclui nada, mas é orgulhoso demais para admitir seu erro e não toma nenhuma atitude para mudar isso, por pensar que aqueles compromissos não valem seu tempo e esforço.

5 dicas para ficar livre da procrastinação

Como mencionamos no início deste artigo, procrastinar não é preguiça, mas isso não significa que seja simples ficar livre do caos que ela provoca. Por isso, veja 5 dicas para aplicar na sua rotina e se ver livre da procrastinação.

  1. Identifique o seu perfil de procrastinador;
  2. Faça uma tarefa de cada vez;
  3. Divida as tarefas em vários passos (começo, meio e fim);
  4. Bloqueie estímulos externos (redes sociais, mensagens e tudo que tirar o seu foco);
  5. Faça terapia (consultas com psicólogos e até psiquiatras são essenciais para a mudança de hábitos e para aprender como controlar os impulsos da procrastinação). 

Não é uma tarefa fácil e o caminho é longo, visto que, segundo Lilian Soares, “o Eu futuro quer ser ajustado e ficar em forma, mas o Eu presente quer um pote de Nutella. Por razões evolutivas, nosso cérebro valoriza mais as recompensas imediatas do que as recompensas de longo prazo”.

Por isso, quanto mais cedo você começar a cuidar da sua saúde mental, maiores são as chances de controlar a procrastinação, sendo ela crônica ou não, e tomar as rédeas da sua vida. A partir disso, será possível voltar à rotina normal de afazeres, compromissos e realização de sonhos de curto, médio e longo prazos.

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