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Relatório de Rentabilidade do seu Plano

Publicado em 07/04/20

Entenda o cenário econômico de março e o impacto nos investimentos da ELOS

 

Um primeiro trimestre de recordes negativos: Dow Jones, Ibovespa e petróleo tiveram os piores primeiros três meses da história, ao passo que o dólar teve a maior alta ante a moeda brasileira para o período desde 1999, ano da maxidesvalorização do real. Tudo depois que os casos de coronavírus, que paralisaram a China por dois meses, desde o fim de janeiro, se espalharam, provocando uma pandemia, e também travaram a atividade econômica global.

 

Com a disseminação do novo coronavírus pelo mundo, vieram as medidas de contenção. Como consequência, a paralisia econômica deve levar a uma recessão mais intensa do que em 2009. Os Bancos Centrais implementaram medidas de afrouxamento monetário e de sustentação do crédito, enquanto os governos abriram o cofre para uma expansão fiscal que não se via desde a crise financeira de 2008. Nesse processo, destaca-se a postura do FED (Banco Central Americano) que, atuando de maneira antecipada, levou sua taxa de juros no intervalo de 0% a 0,25% a.a. em duas reuniões emergenciais (fato inédito), aumentou massivamente seu balanço e criou uma série de medidas para fornecer liquidez a diversos mercados. A resposta fiscal também está vindo, novamente com destaque para os Estados Unidos, onde foi aprovado um pacote maior que USD 2 trilhões (aprox. 10% do PIB – o dobro do estímulo de 2008). Do lado monetário, o Banco Central do Brasil deverá também responder de maneira mais incisiva, primeiro fornecendo liquidez para o sistema, mas, também, seguindo com o processo de flexibilização monetária.

 

A expectativa de crescimento para o Brasil é revisada para baixo e o consenso de mercado já é de recessão para este ano. O Risco País disparou mais que os seus pares, fechando aos 389 pontos, ante aos 214 pontos em dez/19, representando alta de 81,7% no período. A escalada do nervosismo refletindo essas incertezas elevaram o aumento da volatilidade nos mercados financeiros, tanto em ativos de renda fixa como nos de renda variável. Isso refletiu nas taxas dos títulos públicos, as NTNs – B, por exemplo, os títulos com vencimento em 2024 e 2055, fecharam em março com taxa de IPCA + 3,00% a.a. e IPCA + 4,55% a.a., ante 2,25% e 3,46% a.a., respectivamente, em dez/19.

 

A quase certeza de uma recessão global levou o Dow Jones a ceder 23,21% no acumulado deste ano e o S&P 500 teve o pior trimestre desde 2008, auge da crise financeira internacional. O Ibovespa, contudo, foi além, aos 73.019,76 pontos, elevou as perdas de janeiro até março para 36,86%, superando a queda acumulada em igual período de 1995, na crise do México e quando o Brasil dava seus passos iniciais no plano Real. No mês, a queda de 29,90% foi a maior desde agosto de 1998. Com o petróleo tombando mais de 65% neste trimestre, em meio à crise global e à guerra de preços entre Rússia e Arábia Saudita, os papéis ON e PN da Petrobras, que juntos têm o maior peso no Ibovespa, também derreteram mais de 50% no período.

 

O nível de incertezas sobre a recessão econômica global se exacerbou, o dólar encerrou o período com alta 16,03%, a maior desde 30 de setembro de 2011 (+17,94%). No trimestre, a moeda subiu 29,53% – o que não era visto desde os 33,33% de setembro de 2002.

 

Os investimentos administrados pela Fundação ELOS foram fortemente impactados pelo cenário descrito acima, e por forte volatilidade instalada no mês. Os planos com maiores exposição a ativos de risco, como por exemplo, a Renda Variável, apresentam as maiores desvalorizações.

 

Disciplina, calma e foco no longo prazo são essenciais para momentos como esse.  O investidor deve procurar estudar para não agir no automático e cometer o erro de comprar na alta e vender na baixa. Sendo assim, com a recente desvalorização dos perfis de investimentos, o participante, com seus aportes mensais e do patrocinador, terá oportunidade de comprar cotas do perfil de investimento a preços mais baixos, o que poderá acarretar ganhos futuros.

 

Tendo em vista esse princípio, a Fundação ELOS aproveitou as recentes desvalorizações da bolsa, como também na abertura das taxas de juros, para investir. Alocamos nos fundos de ações já investidos e também compramos NTNs e DPGEs.

 

Depósito a Prazo com Garantia Especial – DPGE, é um título de renda fixa com o objetivo de auxiliar instituições financeiras na captação de recursos. Ele foi criado em abril de 2009 e tem como característica particular a garantia especial do Fundo Garantidor de Crédito em até R$ 20 milhões para pessoa física ou pessoa jurídica.

 

Acesse aqui o Relatório de Rentabilidade do seu Plano.

 

Autor: Rogério Brenand Pazzim – Gerente de Investimento da ELOS

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