Recebido em 02 agosto de 2021, o Plano BD CGTEE agregou aproximadamente R$ 320 milhões ao montante sob nossa gestão, levando o nosso patrimônio para aproximadamente R$ 4,2 bilhões.
Quando recebemos esse plano, sua carteira tinha uma locação de aproximadamente 70,9% na classe de renda fixa e aproximadamente 26,5% em classes de investimentos mais voláteis, como renda variável, estruturados e exterior.
O nosso gerente de investimentos, Leonardo Galluzzi Sansivieri, destaca que nos últimos meses, realizamos, com apoio da consultoria financeira Aditus, a redução da alocação do Plano nessas classes mais voláteis: “Já comandamos os resgates nas classes que trazem mais volatilidade para a carteira do plano e reduzimos 10 pontos percentuais nestas alocações. Os recursos oriundos dos resgates serão destinados para a alocação em renda fixa, como compra de títulos públicos federais para manter na carteira até o vencimento.”
Nos últimos dias de dezembro, nossa equipe de investimentos adquiriu aproximadamente R$ 5,5 milhões em Nota do Tesouro Nacional tipo B (NTN-B), que são títulos atrelados ao IPCA acrescidos de juros. Esses títulos terão uma rentabilidade média de IPCA + 6,40%. Leonardo Sansivieri destaca que tão logo os recursos resgatados da renda variável e multimercado sejam recebidos, serão realizadas mais compras de NTN-B em um montante estimado de R$ 22,3 milhões além de aportes em Fundos de renda fixa.
A estratégia de aumento de alocação em NTN-B, mantida até o vencimento, é prática comum do mercado. De acordo com a amostra de 134 planos de Benefício Definido, acompanhadas pela consultoria financeira Aditus, a alocação média em Renda Fixa é de 88,1%.
Além das questões mencionadas acima, desde o recebimento do Plano, realizamos as seguintes melhorias no portfólio:
- transferência dos recursos investidos no exterior (ETF´s) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pela Schroders (concluído em setembro de 2022);
- alienação de debêntures de cinco diferentes emissores (concluída em dezembro de 2022) com aplicação dos recursos em NTN-B e Fundo indexado ao CDI;
- transferência dos recursos investidos em renda variável (ETF) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pelo Itaú (concluída em dezembro de 2022);
- transferência dos recursos investidos em multimercado (diferentes Fundos) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pelo BNP Paribas (concluída em dezembro de 2022);
Classes de Investimento | ago/21 | Após Reestruturação¹ |
Renda Fixa | 70,9% | 80,1% |
Renda Variável | 21,1% | 14,0% |
Estruturados | 3,4% | 2,1% |
Imobiliário | 1,5% | 0,5% |
Exterior | 0,4% | 0,3% |
Empréstimos | 2,7% | 3,0% |
Total | 100,0% | 100,0% |
¹ Alocação estimada |
As alterações de portfólio aqui mencionadas tendem a trazer melhorias para o desempenho do Plano ao longo do exercício de 2023.