Finanças e previdência

Realizamos movimentos na carteira do Plano BD CGTEE para diminuir riscos e melhorar desempenho 

Data de Publicação: 03/02/23

Recebido em 02 agosto de 2021, o Plano BD CGTEE agregou aproximadamente R$ 320 milhões ao montante sob nossa gestão, levando o nosso patrimônio para aproximadamente R$ 4,2 bilhões. 

Quando recebemos esse plano, sua carteira tinha uma locação de aproximadamente 70,9% na classe de renda fixa e aproximadamente 26,5% em classes de investimentos mais voláteis, como renda variável, estruturados e exterior. 

O nosso gerente de investimentos, Leonardo Galluzzi Sansivieri, destaca que nos últimos meses, realizamos, com apoio da consultoria financeira Aditus, a redução da alocação do Plano nessas classes mais voláteis: “Já comandamos os resgates nas classes que trazem mais volatilidade para a carteira do plano e reduzimos 10 pontos percentuais nestas alocações. Os recursos oriundos dos resgates serão destinados para a alocação em renda fixa, como compra de títulos públicos federais para manter na carteira até o vencimento.” 

Nos últimos dias de dezembro, nossa equipe de investimentos adquiriu aproximadamente R$ 5,5 milhões em Nota do Tesouro Nacional tipo B (NTN-B), que são títulos atrelados ao IPCA acrescidos de juros. Esses títulos terão uma rentabilidade média de IPCA + 6,40%. Leonardo Sansivieri destaca que tão logo os recursos resgatados da renda variável e multimercado sejam recebidos, serão realizadas mais compras de NTN-B em um montante estimado de R$ 22,3 milhões além de aportes em Fundos de renda fixa. 

A estratégia de aumento de alocação em NTN-B, mantida até o vencimento, é prática comum do mercado. De acordo com a amostra de 134 planos de Benefício Definido, acompanhadas pela consultoria financeira Aditus, a alocação média em Renda Fixa é de 88,1%. 

Além das questões mencionadas acima, desde o recebimento do Plano, realizamos as seguintes melhorias no portfólio: 

  • transferência dos recursos investidos no exterior (ETF´s) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pela Schroders (concluído em setembro de 2022); 
  • alienação de debêntures de cinco diferentes emissores (concluída em dezembro de 2022) com aplicação dos recursos em NTN-B e Fundo indexado ao CDI; 
  • transferência dos recursos investidos em renda variável (ETF) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pelo Itaú (concluída em dezembro de 2022); 
  • transferência dos recursos investidos em multimercado (diferentes Fundos) para o veículo consolidador da ELOS, gerido pelo BNP Paribas (concluída em dezembro de 2022); 

 

Classes de Investimento  ago/21  Após Reestruturação¹ 
Renda Fixa  70,9%  80,1% 
Renda Variável  21,1%  14,0% 
Estruturados  3,4%  2,1% 
Imobiliário  1,5%  0,5% 
Exterior  0,4%  0,3% 
Empréstimos  2,7%  3,0% 
Total  100,0%  100,0% 
¹ Alocação estimada     

 

As alterações de portfólio aqui mencionadas tendem a trazer melhorias para o desempenho do Plano ao longo do exercício de 2023. 

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