Em abril, as curvas de juros continuaram o fechamento observado em março, seguindo a tendência do mercado internacional, que reflete uma perspectiva de queda de atividade e arrefecimento da inflação nas principais economias. Em paralelo, o mercado segue monitorando o desenrolar do debate acerca do novo arcabouço fiscal para tomar posições mais firmes sobre a queda da taxa Selic. Apesar da alta volatilidade, o Ibovespa teve retorno positivo em abril, com os dados de crescimento da economia que surpreenderam positivamente o mercado, impulsionando os ganhos do último dia do mês. Em relação aos principais índices de mercado, destacam-se CDI (0,92%), Ibovespa (2,50%) IMA-B 5+ (3,03%), IFIX (3,52%).
No cenário internacional, a percepção foi de que o ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos pode estar mais próximo do fim. Os gatilhos para essa perspectiva são os dados de inflação e de atividade econômica mais fracos. Na Europa, a expectativa dos agentes de mercado observada no mês de abril, de que a taxa de juros deveria sofrer mais uma elevação na próxima reunião, foi confirmada na primeira semana de maio, quando o Banco Central Europeu elevou a taxa em mais 0,25bps. Os ativos de risco apresentaram estabilidade em relação a aversão ao risco observado em março. As bolsas conseguiram reagir de forma positiva, com S&P em alta de 1,50% e Nasdaq em 0,04%. O MSCI World fechou o mês com desempenho positivo de 1,59%.