O desconto será de 1,59% sobre o benefício e começa a ser cobrado dos aposentados e pensionistas em março/22
No encerramento do exercício de 2020 o Plano BD-ELOS/Engie apresentou resultado deficitário de R$ 97.513.770,36. De acordo com a legislação vigente (Resolução CNPC nº 30/2018), o valor deficitário superou a margem aceitável de R$ 50.252.658,22 e precisa ser equacionado pelos participantes e patrocinadora. No ano de 2021 foram realizados estudos para avaliar a obrigatoriedade, formas de equacionamento e prazos para o equacionamento de déficit.
A nossa consultoria atuarial externa, Mirador, em conjunto com os nossos técnicos, observando a legislação vigente, realizaram os estudos necessários e apresentaram dois planos de equacionamento: um para equacionamento do valor mínimo obrigatório e outro de equacionamento da totalidade do déficit. O Conselho Deliberativo aprovou no final do ano passado o plano de equacionamento pelo valor mínimo:
- Valor a ser equacionado (mínimo obrigatório) = R$ 47.261.112,14
Forma de pagamento:
– 2/3 do valor deve ser pago pela Patrocinadora Engie = R$ 31.507.408,09
– 1/3 do valor deve ser pago pelos participantes (aposentados e pensionistas do Plano BD Engie) =
R$ 15.753.704,05, conforme abaixo:
| Alíquota | Prazo | Início da cobrança |
| 1,59% do benefício bruto | Em 13 anos (156 meses) | Em março de 2022 |
No seu contracheque de março/22, além das contribuições extraordinárias dos déficits de 2014, 2015, 2018 e 2019, virá também a contribuição extraordinária do déficit 2020.
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