Já está disponível, na área de acesso restrito do portal da ELOS, as rentabilidades obtidas no mês de outubro de 2011 para os planos de benefícios administrados pela ELOS: BD-ELOS/Eletrosul; BD-ELOS/Tractebel e ELOSPrev. Para conferir, efetue login no site, clique em Investimentos > Rentabilidade > Outubro de 2011.
Confira abaixo um resumo do cenário econômico que influenciou nos resultados dos investimentos, por Rogério Brenand Pazzim, gerente de Investimentos da ELOS.
“Um respiro para o investidor”
Não é que a perspectiva seja um “céu de brigadeiro”, muito pelo contrário; ainda há muitas dúvidas no horizonte econômico. A preocupação com o cenário internacional, em especial com os países que formam a chamada Zona do Euro, ainda é muito forte. Mas algumas situações colaboraram para amenizar a crise e proporcionar um respiro para o investidor.
Europa
Na Europa, os líderes da Zona do Euro anunciaram um acordo para tentar solucionar a crise de dívida da região, que contempla o perdão de parte da dívida grega; a busca de capital financeiro pelos bancos para aumentar a estabilidade do sistema bancário e servir de proteção de eventuais perdas; e o aumento do poder de fogo do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) passando seu patrimônio de 440 bilhões de euros para um trilhão de euros. O EFSF fora especialmente criado, no ano de 2010, pelos membros da Zona do Euro para fornecer ajuda financeira aos países integrantes da Zona com dificuldade econômica. A primeira medida – a recente aprovação do novo pacote de ajuda à Grécia – já surtiu efeitos com a melhora do humor dos mercados; porém, os riscos permanecem.
Estados Unidos
Os indicadores tem apontado modesta melhora na economia americana. O mercado de trabalho apontou uma tendência otimista em setembro e teve ampla criação de vagas, reduzindo significativamente os riscos de recessão, ou seja, uma retração geral na economia com queda no nível de emprego, de produção (Produto Interno Bruto), renda familiar, etc.
Brasil
As perspectivas para o Brasil permaneceram inalteradas, apesar da economia estar menos aquecida, indicando menor crescimento do Produto Interno Bruto e da inflação à frente. Diante dessas expectativas o Comitê de Política Monetária – COPOM continuou o ciclo de redução da taxa SELIC, e reduziu juros básicos em 0,50% em outubro, passando para 11,50% a.a. A avaliação do mercado é de que a autoridade monetária continue a cortar a SELIC.
O PIB é calculado a partir da soma do valor de todos os serviços e bens produzidos em uma região, por isso é considerado o principal medidor do crescimento econômico.
PIB = consumo privado + investimentos totais feitos na região + gastos do governo + exportações – importações
Todo este cenário econômico mais otimista serviu de incentivo aos investidores a arriscarem mais. Fato disso é que, em outubro, o Ibovespa – principal índice de ações do mercado brasileiro – fechou o mês com 58.338 pontos, apresentando alta de 11,49%, porém, no acumulado do ano o Ibovespa ainda apresenta queda de 15,82%.
